O injusto julgamento da sociedade contra a figura lendária de Felipe Dylon afastou as pessoas de um dos maiores românticos que este país já conheceu. Um verdadeiro mártir da MPB, que cantava seus sentimentos de maneira honesta e direta. Numa época onde “quando eu te pegar você vai ficar louca” é um cortejo amplamente aceito nas rodas de paquera, o lirismo do Sr. Dylon nos remete a um amor sincero e praiano, muito mais gentil com as damas do que as canções da moda atual, elevando a figura da mulher a um patamar até antes intangível. Onde olhos comuns viam apenas uma garota qualquer, Felipe enxergava uma fascinante dríade do litoral, cuja beleza excedia o valor de 29 Camaros, 13 apartamentos no Leblon e 9 noites no camarote com direito às bebidas que piscam.
Um cara que ia à praia diariamente apenas para ver a mulher de seus sonhos, que ficava no sofá em casa se questionando sobre o bem estar da amada e como poderia se aproximar dela para poder cuidá-la e que, de tantas coisas para pedir, pediu apenas que “Ô, menina, deixa disso, quero te conhecer. Vê se me dá uma chance, tô a fim de você” não é nada senão um grande poeta e um grande referencial para todos os jovens solteiros que almejam o coração de uma bela dama.
Deixe um comentário